Obs: história de ficção visando iluastrae o procedimento MARCH de Atendimento Pré-hospitalar de combate.
Era noite em uma cidade marcada pela tensão. A equipe estava em patrulha em um bairro perigoso, onde tiros eram comuns. O som distante de sirenes e o zumbido das lâmpadas de rua criando sombras no concreto davam uma sensação inquietante de que algo estava prestes a acontecer. Eles avançavam, cuidando de cada esquina, cientes de que estavam sendo observados.
Então, de repente, um estrondo cortou o ar — disparos de fuzil vindos de um beco estreito. Um dos membros da equipe caiu no chão, atingido na perna e no braço por disparos rápidos e certeiros. O sangue começava a se espalhar pelo asfalto escuro, e a dor era evidente.
O líder da patrulha imediatamente correu até ele. “Segura firme!”, gritou, enquanto avaliava rapidamente a situação. O fogo inimigo ainda vinha do beco, mas o ferido precisava de ajuda urgente.
M - Controle de Hemorragias Massivas
O líder da equipe avaliou rapidamente os ferimentos. O sangramento era severo, com ambas as extremidades do membro inferior e superior comprometidas. Sem hesitar, ele aplicou torniquetes nas extremidades feridas, um na perna e outro no braço, controlando a hemorragia instantaneamente. O sangue, que antes jorrava, agora parava de fluir, comprando tempo crucial.
A - Via Aérea
Em seguida, o líder verificou as vias aéreas do ferido. Ele percebeu que não havia obstrução visível, mas como o ferido estava em pânico e respirava com dificuldade devido à dor, ele o ajudou a abrir as vias aéreas, posicionando-o em uma posição mais confortável e garantindo que não houvesse bloqueios que dificultassem a respiração.
R - Respiração
Com as vias aéreas abertas, o líder avaliou a respiração do ferido. O torço estava sem sinais de lesões evidentes, mas ele verificou se havia qualquer indício de pneumotórax — sinais como respiração rápida ou dificuldade respiratória intensa. Não detectando anormalidades, ele manteve a vítima em uma posição que facilitava a respiração.
C - Circulação
O próximo passo foi verificar a circulação. O líder apertou a artéria femoral para verificar se a circulação ainda estava adequada, além de observar o pulso. O pulso estava fraco, o que indicava que o ferido estava em choque hemorrágico. Imediatamente, ele fez o ajuste dos torniquetes para garantir que a circulação fosse o mais eficiente possível e iniciou a imobilização, garantindo que o ferido ficasse estável até a evacuação.
H - Lesões na Cabeça e Hipotermia
Por fim, o líder da equipe inspecionou a cabeça do ferido, verificando se havia sinais de trauma craniano. Felizmente, a cabeça estava intacta, e não havia sinais de lesões graves. Ele também tomou precauções contra a hipotermia, cobrindo o ferido com uma capa de isolamento para manter sua temperatura corporal estável, uma medida essencial em um cenário urbano e potencialmente frio.
Com o ferido estabilizado, o líder sinalizou para a equipe a evacuação do local. Sob fogo, a equipe seguiu em uma retirada organizada, utilizando o treinamento de APH tático para garantir que o ferido chegasse a um ponto de resgate seguro.
O uso imediato do protocolo MARCH foi crucial. Graças às ações rápidas e decisivas do líder da equipe, a vida do ferido foi salva, e ele recebeu os cuidados adequados assim que a evacuação foi realizada, tudo isso enquanto a equipe continuava a fornecer cobertura e a garantir a segurança do restante da missão.
A “Coordenação do Bizu” no contexto militar refere-se à organização e compartilhamento de dicas e estratégias informais que ajudam os militares a aprender e executar tarefas de maneira mais eficiente. Utilizado especialmente em treinamentos e provas, o termo “bizu” simboliza truques práticos e macetes que facilitam a memorização e a execução de procedimentos. Essa coordenação visa otimizar o desempenho dos membros da unidade, garantindo agilidade e precisão nas atividades diárias.
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